Quando o universo atravessou uns umbrais da existência
Em um fogo cósmico brilhante como um raio
Eu Hécate, testemunhei o primeiro nascimento
Eu,hácate observava de soslaio
Enquanto a escuridão se formava em firmamento
Enquanto o "nada" paria "o tudo" que ainda haveria de ser
Eu existi entre os dois,caótica,poderosa,potente
Sol e lua ,terra e céus,Hades e o olimpo ainda a nascer
Existo no entre mundos,no crepúsculo e no sol poente
Sou o sopro que deixa seus pulmões vazios
Sou o grito desesperado do recem-nascidos
Moro nas juras de amor sussurradas no ouvido
E nas lágrimas da verdade,ricas em sal
Pois sou a zona cinzenta entre o bem e o mal
Ah...mas o que se criou há de se destruir
Tudo é cinza,e reino absoluta.não há mal ou bem
Meu é o reino onde não tem rainha ou rei
Meu é tudo que não pertence a ninguém
Como portadora das chaves,eu permaneci e permanecerei
E quando o universo deixar de existir aqui estarei.
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